Questão sem importância absolutamente nenhuma
Quem é melhor? Pepetela ou Agualusa? Depois de pepetelar durante uns dias com os Predadores decidi continuar com angolanos e passei para O Vendedor de Passados do José Eduardo Agualusa. Este último foi dos livros que gostei mais de ler nos últimos meses e mesmo anos. É muito bom. Muito bom mesmo. Muito bem escrito. Até as palavras gingam nas páginas. Requebram. E, conforme ía lendo páginas de um lembrava-me do outro escritor. Foi assim que comecei a pensar qual deles gosto mais, qual deles é o melhor. Responder a isto não tem importância nehuma. Acho que se pode ser tremendamente infiel nestas coisas. Mas, a língua portuguesa tem uma sorte tremenda (e todos nós que a compreendemos também por arrasto) em ter pessoas com este dom para a escrita. Gostava de escrever assim e de ter esta capacidade de imaginar estas histórias.
publicada por blimunda às
12:50 da tarde
4 Comentários:
:)))
Nunca li nada do Agualusa, mas se recomendas, acho que me vou iniciar.
Gosto imenso dos dois e também li recentemente este livro e adorei. Muito bem escrito e a narrativa fluida. Enfim, uma história muito bem contada. Do Agualusa tb aconselho a Estação das Chuvas (obra-prima) e O Ano em que Zumbi Tomou o Rio. Se o Pepetela é o mestre o Agualusa poderá ser o aluno a superar o mestre...
Temos muita sorte sim senhora, em existirem estes dois Mestres da Literatura.
Podendo variar com os para violino do Chopin que o santana lopes costuma ouvir.
Aliás falar de limitações quando o assunto são aqueles que votaram no cavaco, é no mínimo uma redundância. Se não é devia ser.
A única razão para o cavaco ser eleito é um bestial analfabetismo político, cívico e cultural, que abarca uma vasta porção de portugueses.
Mesmo um regime de liberdade devia ter mecanismos que impedissem que tais aberrações tivessem lugar.
o meu sogro teve o privilégio de privar com o agualusa e deste opinar sobre umas coisas que tinha escrito. Foi um momento muito importante para todos nós, pois ele é realmente muito bom e muito simples, sem pretensões a génio e a símbolo cultural.
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