Paul Auster
Indo mais além dos temas materno - infantis...
Fiquei mesmo triste por ontem não ter ido ver o Paul Auster na Culturgest.
Poucas vezes tive este impulso de ir ouvir um escritor. Aliás, agora me lembro que só o fiz duas vezes e sempre com a mesma pessoa: José Saramago. A primeira vez em Portugal, no CCB quando o povão se juntou todo lá para o felicitar pelo prémio Nobel. A segunda, quando eu me encontrava exilada em Barcelona e o fui ouvir no CCCB e me enchi de orgulho por ver toda aquela multidão catalã a recebe-lo em ovação.
Faltei ao encontro com o Paul Auster. Terei de me contentar em continuar a ler os seus livros.
publicada por blimunda às
3:27 da tarde
5 Comentários:
i miss u!
As fotos estão um prato!
está profundamente enganado. na minha modesta opinião, este senhor é simplesmente um dos mais interessantes autores contemporâneos! vale o que vale, isto que vou dizer a seguir, mas este autor foi um dos mais citados nas aulas de semiologia e semiótica nos longínquos anos de 92 e 93 na faculdade! ele e o umberto eco. o tipo tem de facto um certo fascínio por portugal, a ponto de o incluir em alguns dos seus livros e de falar nele em publicações estrangeiras.
para além disso, representa, para mim, alguns dos valores que fazem dele mais um dos americanos que vale a pena ouvir falar. e tenho dito! só lhe digo mais isto: dia 20, se fosse rica, mandava entregar na rua que não me lembro o nome em frente ao stand de automóveis a bibliografia completa do gajo!!!
blimunda
Resumindo a minha humilde opinião: É um chato do caraças, com a mania que é rebelde e intelectualoide. E pior, a mania que conta boas histórias.
Ai, ai, ai, ai, ai... A primeira vez que venho aqui a este blogue leio estas heresias. Este senhor da Penalva (Penalva do Castelo?) só pode estar confuso. Leu pouco do homem? E acha que ele é estilo Paulo Coelho? Ai meu Deus do Céu! Então você acha que o Paulo Coelho algum dia inventava uma personagem que andava a pôr bombas em todas as estátuas da liberdade dos EUA (vide Leviathan) ou que escreveria a preciosidade que é O Livro das Ilusões?
Resumindo: Conta boas histórias, tem excelentes personagens e além de tudo uma escrita simples, sem rococós. Isso de ser arrogante tou-me nas tintas. Não sou amiga dele nem falo com ele ao telefone. Embora gostasse.
PS: Cara Blimunda, guardadora de almas (nome de uma das mais brilhantes personagens da literatura mundial) eu também tinha um convite para o ouvir no CCB. Não fui porque não arranjei baby sitter para o meu bebezoco... Tás a ver? Isto vai sempre parar à maternidade.
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