O encontro de 2 génios
Ontem vi o documentário que o Martin Scorcese realizou sobre o Bob Dylan. Tal como já imaginava o documentário é muito bom. Mais uma vez este realizador não me desilude. Quanto ao Dylan quanto mais o conheço mais o acho admirável. O documentário termina em 1968 quando o Dylan tem um acidente de moto e está uns quantos anos sem gravar nada cansado do barulho todo que se faz à sua volta. Tem também depoimentos giros da Joan Baez, por exemplo. A loucura à volta da problemática do Dylan deixar de tocar numa onda folk e começar a ser mais eléctrico é hilariante. Fez-me lembrar a reacção dos mais puristas ao Achtung Baby dos U2. Uma coisa é certa ,o gajo tinha um feitio do caraças mas traçou o seu caminho e não seguia imposições ideológicas, aproximand-se da figura de um anti-herói.
Um dinossáuro que mudou a história da música filmado por um dos melhores realizadores.
Na minha opinião, claro.
2 Comentários:
O Dylan teve uma atitude de confrontação com o público da folk, aquilo que mais tarde se chamaria uma atitude punk. Deixou de ser um mero entertainer para passar a questionar o que os fãs viam nele (o guia). Estes não estavam dispostos a quebrar as barreiras e, então- something must break, aparece o gajo num festival só para acústicos (Newport)com guitarras eléctricas a esgalhar. O Pete Seeger desligou os cabos!O Dylan era mais abrangente do que se pensava.Mas eu sou suspeito.
O Pete Seeger tinha era vergonha, tinha lá o pai.... uma cena muito folk! Como é que ele ia explicar isso ao seu velhote. ehehehee
A cena que mais me impressionou foi os fãs irem aos concertos só para o apuparem quando ele tocava com as guitarras electricas. Assim que o gajo tocava a que eles queriam já era o heroi, bastava 1 musica!
bem grandas cromos, quem não gosta não vai...acho eu.
O pessoal queria era contestar, nem sabiam bem pq!
Se bem que ele tb se tava ja a cagar para pa cena politica acerta altura...
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