quarta-feira, maio 10, 2006

Restaurantes que não se armam ao pingarelho

Detesto restaurantes janotas que se armam em finos mas que falham no principal: servir boa comida. Para além disso, como são sítios sempre muito fashion e pagam mal como o c... têm empregados todos muita loucos, cheios de piercings, penteados à la mode e que só aguentem trabalhar lá um mês, mas que não percebem nada de vinhos, menos de peixe e curtem mesmo é hamburguer. Depois existem aqueles que são tão bons, mas tão bons que nós não conseguimos ir lá porque no money no funny... E existem sempre os outros, aqueles que estão guardados por exemplo no back up de um amigo meu, francês e informático, daí a terminologia, que tem uma série infindável deles espalhados um pouco por todo o país e que normalmente são baratos, limpos e bons. Porquê? Porque são despretenciosos. Estão-se a borrifar para aparecerem em guias na internet e de papel. Não fazem bavaroises mas sabem fazer mousses de chocolate como ninguém. Não servem carne de crocodilo, veado, rã mas também não vendem gato por lebre. Até se dão ao trabalho de servir batatas fritas de verdade! Seguem também a tendência de serem um pouco mais diurnos, dá-me a impressão. Há umas semanas descobri um desses. Nem sei se não era melhor ficar caladinha e guardar estes segredos, mas nada tem piada se não for um bocadinho partilhado não é? É como a história do bacano que vai parar a uma ilha deserta com a Claudia Schiffer... Chama-se Zé Pinto e fica no Calhariz de Benfica (dando o meu melhor consigo dizer que está ali para os lados de Benfica, da Buraca e de Monsanto). Serve um entrecosto maravilho, as tais batatas fritas verdadeiras e um arroz de feijão de chorar por mais e a tal mousse de chocolate de nos babarmos. Não se pode dizer que tenha propriamente uma decoração. Mas os empregados têm anos de casa e conhecem os seus clientes e filhos de clientes. Somos bem tratados mas sem mariquices. Isto tudo sem se armarem ao pingarelho, portanto!

4 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

iá eu tb curto restaurantes assim, como bem, sinto-me à vontade, e pago o necessário.

nao gosto de ir a sitios que fico a pensar se ponho ou nao o cotovelo na mesa e se tiro o caroço da azeitona com a mao ou com o raio que o parta!...

11:19 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

O caroço da azeitona é sempre cuspido para o ar.

5:54 da tarde  
Blogger MA disse...

Cambada de bárbaros...

O caroço da azeitona deve ser expelido da seguinte forma:

1º fechar a mão direita, vulgo punho cerrado

2º introduzir o polegar na reentrância formada pelo indicador enrolado

3º levar a mão assim fechada (com o polegar escondido) junto da boca

4ºde forma discreta, depositar o referido caroço entre o nó do polegar e a junção da falange com a falanginha.

5º largar o caroço no recipiente apropriado

6º comer próxima azeitona

7º voltar ao passo 1

8:35 da tarde  
Blogger Horas Vagas disse...

EH, pá! Que me abriste o apetiteeeeee

9:44 da manhã  

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