quarta-feira, julho 19, 2006

A Fany

A minha única experiência com uma esteticista tinha sido há mais de 15 anos atrás. Fui tentar aquela coisa que começa com o "de" e acaba em "ção" e tem cêra quente pelo meio. Foi a primeira e a última vez. Fugi a sete pés.
Na semana passada decidi voltar a visitar uma esteticista desta vez para tratar das unhas. A primeira esteticista a que fui não me lembro do nome nem da cara, nem de nada. E, partindo de estéreotipos, sempre as imaginei a chamarem-se Fany e Tina, loiras ou ruivas, a quererem ser magras mas a terem umas gordurinhas localizadas, a morarem nos subúrbios, separadas ou divorciadas a contra gosto, fumadoras, unhas pintadas e maquilhadas. Isto na minha cabeça. Quando entrei no Salão parecia que um sonho, nem bom nem mau, se tinha realizado. A minha esteticista chamava-se mesmo Fany, tinha o cabelo pintado de ruivo, as unhas muito longas e pintadas, as mamas chegam ao pescoço de tão empinadas, mora num subúrbio com vista para a autoestrada, é solteira. A única leitura que se vislumbra ali são Caras, Holas e Novas gentes.
Foi boa profissional e fez o seu trabalho bem feito. Foi competente. No meio de tantos cromos, a Fany até me pareceu apaziguante. Corresponde ao estéreotipo. Não está cá com merdas. Faz o seu trabalho e só procura é ser feliz. What you want is what you get.

10 Comentários:

Blogger Shaktí disse...

Mas para se fazer elogios a alguma mulher ela tem de ser brasileira??
Porquê, por ser esteticista?
Confesso que os brasileiros/as têm uma cultura gira, interessante em muitos casos, porém dou por mim a não gostar deles/as nem um bocadinho... talvés por comentários como este e outros.
Enfim, o que interessa é que gostei do teu post, desempoeirado, um crónica de todos os dias.
Beijos

9:56 da manhã  
Blogger Unknown disse...

Pelo título, quando palpitei no tema, acertei na conclusão, mas falhei no desenvolvimento. É que eu tenho mais ideias pré-concebidas acerca de Fanys do que de esteticistas.

10:13 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Amiga, arranjar as unhas com uma esteticista brasileira, so te digo por experiencia propria.... ganhas uma barrigada de stress!!!

Quanto ao visual das cabeleireiras, adoro quando elas fazem intervalos entre lavagens de cabeças e se poem a esfumaçar com um SG ventil no canto da boca sempre mexendo nas molas do cabelo e dizendo : olha aquela Merche tem cá uma extenções piores cás minhas!!! A pinderica, escanzelada!

ME LOVE GAYS!

10:45 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Existia uma calista no Bairro das Palmeiras em que o cliente ia lá e saía de lá mais leve.

2:07 da tarde  
Blogger Unknown disse...

Quando li o titulo do post pensei logo no bairro das palmeiras e na famosa frase "és mais conhecido que a Fany", de quem a fama ultrapassava fronteiras, fazendo até o pessoal de alhos vedros deslocar-se à escavadeira para aliviar o stress. Eu por mim não troco a minha esteticista por nenhuma e com ela só fala-se de tudo o que é interessante: literatura, politica, viagens, carros e às vezes até de futebol (e eu gosto mesmo de falar de futebol). Por coincidência, vou lá hoje fazer essa coisas acabada em ão!

6:23 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

A fany não é uma mas única!
Sinceramente, ir à fany é uma terapia.

12:04 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Pois eu também o nome de Fany não associava a esteticiene. Eram outros tempos.
Hoje fui arranjar as unhas aqui perto de casa, a uma senhora que tem nome de gente (Anabela) e que é absolutamente normal. Leva baratinho trabalha bem e aceita marcações. Como literatura enquanto se espera tem as Caras, as Olas e companhia, como convém.

4:42 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Por acaso nunca tentei aquela coisa que começa com o "de" e acaba em "ção" e tem "pila" no meio

12:55 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

I love your website. It has a lot of great pictures and is very informative.
»

6:55 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Keep up the good work. thnx!
»

4:33 da manhã  

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