terça-feira, dezembro 13, 2005

Nunca li tanto na vida!

Ainda dizem que os filhos nascem e a leitura termina! É mais uma ideia feita que se deita por terra. Há muitos anos (desde que os barcos duravam 30 minutos a atravesar o rio) que eu não lia tanto. É o que dá ter uma filha comilona e como não se aguenta durante muito tempo um diálogo com um ser de 40 dias do tipo "Filhota linda! Gorduchinha fofa! Amor do meu coração!", a malta para não adormecer agarra num livro e deixa a descendência comer ao seu ritmo. É assim que tenho devorado não sei quantos livros. Continuo a dedicar-me ao universo musical. É uma das coisas maravilhosas da net, do e-mule, dos computadores, das cópias piratas. Já que idas ao cinema se tornam mais complicadas investe-se na música e na leitura. Desta vez fiquei a saber mais um pouco sobre o Sr. Zimmerman mais conhecido por Bob Dylan. Já que tenho mesmo de aguentar com a discografia quase completa cá em casa ao menos posso começar a entrar nas conversas do estilo: "E quando em 1967 o gajo teve um acidente de mota e na na nanan", "O bacano gravou este disco em 54 com o Cash com um timbre de voz xpto porque os criticos diziam não sei o quê..." Enfim, em Roma sê romano... Acho que me vou tornar insuportável. Ainda mais. Uma coisa é certa. Esta auto-biografia que não precisou de nenhum ghost writer demonstra que o Dylan é um gajo nada parvo que está farto de fazer dinheiro à conta dos outros com as letras que escreve.

5 Comentários:

Blogger Caganita disse...

Fixe fixe é um filme que eu vi há pouco tempo que se chama Broken Flowers e que tem uma banda sonora bestial, que eu acho que é do Senegal. Muito bom!!

8:07 da tarde  
Blogger Horas Vagas disse...

Podes não gostar dos meus Posts!!! Nem do gajo em que vou votar!! Mas podias responder-me às mensagens, desgraçada!! O teu YORN não vale um cu! :-)
Já agora... vê se proíbes a tua Ginga de participar na decoração da árvore de Natal na escola ou de desenhar coelhinhos e ovos na Páscoa que ela ainda se pode lembrar de perguntar o que está por detrás dessas festas pagãs e alguém vai ter de lhe falar de um gajo chamado Cristo! BAHHHH
E bem sabes o quão non-religious eu sou!!

3:25 da tarde  
Blogger Helder Miguel Menor disse...

Arvore de natal é coisa que não temos la em casa.
Pascoa é uma tradiçaõ judaica que tambem rejeitamos la no Kremlin.
quanto ao trélélé da patroa é habito a bacana não atender.... nem a mim me atende que sou o gajo que dorme com ela!!!!!

3:44 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Relativamente ao que provém de França, nomeadamente cinema, marcou-me imenso um filme que já vi cerca de 6 vezes (não, não estou a exagerar, até parece que não tenho mais nada para fazer na vidinha), chamado La Haine. O filme é do Mathieu Kassovitz e já tem uns aninhos, aliás este realizador foi visto como uma espécie de menino prodígio na altura. O filme conta a história de três jovens amigos, que vivem nos suburbios (um preto, um marroquino e um branco), decidem ir a Paris mas acabam por perder o último comboio de regresso a casa, sendo obrigados a passar a noite na "cidade das luzes". Podia ser uma história vivida por três amigos do Barreiro que perdessem o barco, ehehehe. Aconselho vivamente!

E obrigada pelas dicas de leitura Blimunda!
Bjs,
Come Relva a.k.a. amiga dos animais

5:54 da tarde  
Blogger blimunda disse...

eu tb curto bué esse filme. vi-o 2 vezes no cinema. e lembro-me sempre de um plano aéreo em que um dos bacanos sonha com uma vaca e que se ouve uma mistura da edith piaf com rap que simboliza muito. podia perfeitamente ser filmado aqui no barreiro. e demonstra que a frança contemporãnea não é nada chata, muito pelo contrário. é um filme com muita onda. só é pena o jeitoso do kassowitz não entrar no filme...;)

9:58 da tarde  

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