terça-feira, novembro 29, 2005

2 notícias do Público

O Sinn Féin fez ontem 100 anos
Nutro especial interesse por dois movimentos independentistas europeus: o irlandês e o basco. Sobre o irlandês só conheço de longe, dos livros, filmes e jornais. Do basco conheço um pouco melhor pelas visitas que lá realizei em trabalho e em lazer, por ter amigos bascos e por ter vivido em Espanha algum tempo. Sou absolutamente contra a violência e o terrorismo mas acredito absolutamente na auto-determinação dos povos e irrita-me imenso o despotismo de Londres e de Madrid. É óbvio que também me chateia um pouco o umbiguismo destes movimentos que acabam por ser também muito provincianos...
Pois é, o Sinn Féin fez ontem 100 anos e não houve lugar para grandes celebrações. Há anos que planeio visitar a ilha verde. Cheguei ao ponto de comprar guias e de me imaginar a voltar a tocar em wiskey, passados 16 anos, numa das suas destilarias e a conduzir em estradas desconhecidas rodeadas de verde por todo o lado.
Mas deve estar para mais perto um regresso a Euskadi, à casa dos amigos, às tapas, à Concha, ao txacoli, aos supermercados gourmet, ao mar assanhado,... Será que é desta que eu vou perder o amor ao dinheiro e à minha ratinhice e vou ao restaurante do Arzallus?
2 - O racismo no futebol
O racismo e a xenofobia são das coisas mais democráticas do mundo. Atinge qualquer um. Uma portuguesa em Kiev. Um chinês nos EUA. Um árabe na França. Um latino-americano em Espanha. Um negro em Portugal. E um cigano em toda a parte!
Eu gosto de futebol por muitas razões e uma delas é precisamente por ser também uma coisa com um carácter muito democrático: qualquer um independentemente da sua origem pode vir a ser uma estrela! Gosto disso. Misturam-se em equipas pretos, brancos, amarelos, loiros e morenos.
Já tinha ouvido falar de algum racismo cada vez mais frequente no futebol. Em Itália parece que virou moda. Desta vez os adeptos do Inter de Milão chatearam tanto um jogador da equipa contrária da Costa do Marfim, que o homem acabou por querer abandonar o estádio e já estava em lágrimas. Acabou por não o fazer motivado pela solidariedade dos outros jogadores que estavam em campo.
Que merda é esta? Até no futebol?

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Dos bascos gosto daquelas boinas à maneira, a comida tb é fixe e alguma música, agora aquilo da ETA que a esquerda tuga tanto aprecia, enfim...

4:47 da tarde  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial