Orgulho e preconceito
Ao contrário daquilo que pode transpirar deste blog, até ando a trabalhar bastante. Tanto que quando chego à noite só me apetece que me contem histórias bem contadas, com finais felizes, gajos com carisma e gajas com personalidade e paisagens fixes como cená¡rio. Estou então a rever em DVD a série da BBC "Orgulho e Preconceito" baseada no livro da Jane Austen. Aquilo dá uma ideia um bocado triste das mulheres mas correspondia à verdade. O caminho da felicidade passava sempre por se arranjar um bom casamento. E a gaja da história tem muita sorte porque a ela lhe calha o Mr. Darcy! Para o comum dos mortais isto não quer dizer nada mas para quem seguiu a série em 1996 (creio) ou tem lido os livros da Bridget Jones sabe ao que eu me refiro...
Os homens que lerem este post vão ficar à nora. As mulheres acho que me vão compreender.
publicada por blimunda às
5:22 da tarde
4 Comentários:
Demasiadas Bridget Jones no mundo é o que dá.
E ainda se queixam de ter o Santana. Afinal, o outro, aparentemente cómico e ridículo no seu actuar,o Vasco, era filósofo.
Se há justiça no mundo, se cá se pagam as que se fazem, as Brigit Jones desta terra disso são prova.
Dias mornos e nebulosos d'uma consciência esvaziada pelos sonhos inflacionados dum impossível apenas desejado por sê-lo, por se aceitar de bom grado e prazenteiro alívio pagar essa portagem por uma vida adiada ao abandono da melodramatica nébula sebastianista que oculta e preenche com languidez o vazio desse outro sonho que seria ser, se não fosse..., se não fossem... ...todas as Brigit Jones desta terra.
Pois bem, li e fiquei à nora, só porque não fazia a mínima ideia quem era a Bridget Jones.
Não me parecia que estivesse na Quinta das Celebridades, porque se estivesse o nome ser-me-ia familiar.
Com esta sonoridade anglo-saxónica também não podia ser aquela boazona russa, que aderiu ao PSD, e que foi tão ternamente beijocada em Barcelos pelo 1º Ministro de alto astral.
Também não podia ser membro da AACS, porque esses não tem credibilidade nenhuma.
De início confundi com aquela americana vivaça, que veio ao RocK in Rio Lisboa, e enganou aqueles papalvos todos a gemer em play backp.
Ná! Segui o conselho do Quim Barreiros, artista de grande nomeada, e tal como a Suzette lá fui a Internet e aprendi.
Ah! Então era com isto que a Blimunda imaginava que a homemzarrada ficava à nora?
Pois não fiquei!
Esta tal Brígite refere aquela onda de tipas que vieram depois da fase do queima-soutiens, e passaram a assumir o sem o dito, mesmo que as mamas lhes descaíssem até à cintura. É aquele tipo de gaja, que embora possa ter macaquinhos no sótão e seja na mesma cor de rosinha por dentro, ganhou a alfabetização suficiente para criar uma 2ª metade de si própria que lhe permite ficar a ver com sarcasmo as parvoíces que a 1º metade faz.
Então? Apanhei ou não?
ZP
Creio que aqui o ZP apanhou o tom da questão, esqueceu-se foi de referir que a bêgê, (esse liquido oleoso pra fritar as batatongas no norte) é a gaija que sem o ter sido já foi, pagou, não gostou, e ficou a chorar por mais.
E que até aí tudo bem... o pior é que dá livro, filme, e modelo psicanalítico de intrepretação do universozinho das bêgês que sonham em ser como a outra.
Fui ver a Bridget... arrastada pela Izzy e pelo meu marido. Não vi o primeiro diário. Pronto, sim, soltei uns risos sentidos, honestos mas nada de mui profundo! Mas um Mr. Darcy é sempre um Mr. Darcy. Com Bridget ou sem Bridget (aproveito a ida do maridinho ao frigo em busca de snack para a confissão...)! Um bem haja aquele senhor! Por ele encher-me-ia de Orgulho, de Preconceito, de Sensibilidade e de Bom Senso e de tantas outras coisas... (acomodo-me aos mais ritualitas e castos pensamentos!)
WHATEVER!!! Não é que o raio do homem tem um olhar divinalmente penetrante. Para descanso da minha alma e serenidade do meu peito, pensemos juntas: his gay!
E "felizes" seremos para sempre. Lurdes... estou desesperando!!! AINDA NÃO LI SPENGLER! Não há coisas bem mais interessantes para fazer? Sei lá... Ler os autos do processo Casa Pia? Bahhh
C U
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