Como é que eu consegui concluir uma licenciatura sem internet?
Cada vez mais me faço essa pergunta. Onde é que eu ía buscar estes livros todos? Estava sómente dependente das dicas dos professores, de outros colegas e de pesquisas em bibliotecas. A acrescentar a isso é importante dizer que nunca fui ver de nada à Biblioteca Nacional e a biblioteca lá da minha escola tem muitas limitações. Não digo que se consiga fazer hoje em dia uma licenciatura ou coisas do género às três pancadas mas que as coisas agora estão mais fáceis estão! E não falo só das meras pesquisas realizadas na net, falo do messenger que me permite ir tirando dicas com outros colegas em tempo real, falo dos e-mails que posso ir trocando com os professores e que eles vão respondendo um pouco displicentemente (é um facto!) e dessa coisa maravilhosa que eu descobri há 3 dias: o e-mule. Enquanto estou a tratar de cromos como o Touraine, o Agamben ou o Sartori, coloco os seus nomes na pesquisa e lá me vão caindo entrevistas, artigos, ... Muito bom! Espero não me entusiasmar muito e não estragar este meu novo brinquedo hi tech enchendo-o de vírus... É óbvio que depois também se colocam os problemas das bibliografias híbridas a nível de formato e também de veracidade, das múltiplas línguas em que se está a estudar e como tratá-las ao nível das citações. Depois apercebemo-nos também de como somos muito pequeninos em Portugal. Os brasileiros estão muito à frente. Até da Argentina eu já descobri teses que me interessam. Não acho que aqui circulémos a ler as coisas uns dos outros. O drama é que muitas vezes não está nada escrito sobre o tema que nos interessa ou então não encontramos nada na nossa língua, o que é horrível.
1 Comentários:
Também há o google scholar, um google só de artigos e livros científicos, que é fabuloso! (convém consultar numa faculdade, para ter assinatura na maioria dos sites de artigos)
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