terça-feira, outubro 25, 2005

O mistério do roupeiro mais feio do mundo está resolvido!













Desculpem a falta de qualidade da foto mas é só para exemplificar um pouco do que é que estamos a falar aqui.
Viver a dois é muito complicado. A três, com o Mandela ainda é pior, com a vinda da Ginga a coisa começou a exigir da minha parte uma re-organização da coisa! Como o Companheiro não curte muito a cena da arrumação deixou-me escolher tudo o que dizia respeito à compra do célebre roupeiro para guardar: roupa da Ginga, mochilas e tendas de campismo, casacos freaks comprados em sítios estranhos do mundo, malas, malonas e malitas de moi même, mantas e mantinhas da Ginga, tapetes de yoga, panitos rançosos dos quatro cantos do mundo, edredons e mantas, etc, etc.
Depois de estar 3 meses à espera do dito a opinião do Companheiro foi: "Esta merda é horrível!". Nada que não se estivesse à espera ...
Mas ontem fez-se luz no meu espírito. O Companheiro decidiu explicar-me todo o drama que está por detrás deste roupeiro. Passo a transcrever algumas das suas sábias frases:
"O alumínio veio acabar com o ferro!"
"Coitados dos operários metalúrgicos que trabalhavam com o ferro e depois ficaram sem emprego por culpa do alumínio"
"O alumínio é feito a partir de moldes e toda a classe operária sai prejudicada assim"
"As coisas fabricadas da União Soviética é que eram boas! E porquê? Porque eram feitas em ferro!"
Pronto! Fiquei muito mais descansada. O próximo roupeiro cá de casa não terá nada em alumínio! Eu que pensava que a culpada era da Bétula! Afinal era do gajo, do alumínio!

9 Comentários:

Blogger Eva Luna disse...

Não posso deixar de achar graça à história do roupeiro...Grande Companheiro... sempre a surpreender-nos...

11:04 da tarde  
Blogger Eva Luna disse...

O meu pai era um orgulhoso operário metalurgico, reivindicativo e sempre na crista de todas as contestações, parece-me que tb ele não se considera um coitado. Contudo já lá vai o tempo... e até os mais convictos se renderam ao poderio espanhol, ao regresso dos grandes proprietários e ao maldito alumínio...

11:35 da manhã  
Blogger Caganita disse...

O meu pai também era operário metalurgico e nem por isso deixou de comprar aluminio para fazer portas e divisórias e outro tipo de coisas, e nem por isso ele ficou triste por isso.
Ó riky, deixa-te de merdas, o aluminio veio para ficar.
E o teu roupeiro tá fixe e se fosse de ferro era muito mais caro e ficaria muito pesado e partiria o chão da tua mansarda do alto seixalinho.
Cromo!!

12:48 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Rikki tens toda a razão se não fosse a merda do Al,eu hoje era uma rica persona,graças ao avô da conquilha q trabalhava o ferro para caixões funerários,e "vedações" para campas fúnebres,bardam... o aluminio.Podia ser hoje,quem sabe um Onassis funerário,ou o Rei dos caixões trabalhados.

10:02 da tarde  
Blogger Unknown disse...

Quando ele decobrir que os tapperwares são em plástico... ui...

lá fica com pena dos funileiros que faziam aquelas caixinhas de lata se serviam para guardar a espinha de peixe pró jantar, a acompanhar com cêdea seca de três semanas.

Olha-lá. Os aspiradores têm aluminio????

1:01 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Um roupeiro em ferro para quê? Ainda se fosse nalguma oficina metalúrgica para guardar as fardas de trabalho e as botas biqueira d´aço vá lá...

10:09 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

O fala grosso, esquece-se que cá em casa tb existe um roupeiro em aluminio(muito parecido ao teu por sinal)e na altura em que o comprou disse que era um roupeiro e tantas!
Quais ferro quais quê..

11:13 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Ó falagrosso:
O meu avô não fazia "vedações" para campas. TÁ!

11:16 da tarde  
Blogger blimunda disse...

isso faz-me lembrar um questionário a que eu tive de responder na faculdade para um trabalho do depº de sociologia sobre os avós dos alunos!
eu respondi coisa do estilo: taberneiro, pastor e agricultor. foi o máximo! é um pedigree do caraças!!!

12:44 da tarde  

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