À distância de um braço
Era inevitável desde o princípio. Um dia a Ginguinha haveria de começar a dormir no seu quarto. Como sei que lá tem todas as condições que precisa decidi ser o mais racional possível e pensar que esta situação vai custar mais a mim do que a ela e que quando mais depressaa for melhor para evitar depois dependências exageradas no futuro.
Isto é a parte racional, em que decido fazer aquilo que é o melhor, o mais adequado, segundo a minha opinião. Outra coisa é a dor que se sente. Fogo! Estou a escrever ao lado da miúda a ver se ela adormece e já me estou a ver deitada na minha cama e saber que ela não está logo ali à distância de um braço.
Eu que nunca gostei de walkie talkies lá vou estar coladinha aos intercomunicadores que hão-se anunciar despertares, choros e risos, espero.
Nos últimos dias fui preparando o seu cantinho. O lençol, o protector de colchão, o saco de dormir, os penduricalhos em cima da cama, o protector lateral, o sítio para mudar as fraldas, até flores colei na parede. Ao que uma gaja com mau feitio chega...
Neste momento em que escrevo a Ginguinha já está mesmo mesmo a adormecer. Chegou a hora de me retirar.
Lembro-me dos documentários sobre bichos que mostram as fêmeas a alimentarem e mimarem as suas crias mas a ensinarem-lhes também a serem independentes e a se desenvencilharem no mundo sozinhos. Ainda não cheguei a essa fase mas hoje é um dia especial. A Primavera chegou e é tempo de renovação.
6 Comentários:
Amiga tá LINDO!!
fogo tás aqui tás me a roubar o lado de designer... ehehhehe
Vais ver que é mesmo o melhor, a tua menina é tão cool que para ela tanto se lhe dá!
Adorei!
o quartinho está lindo. custa-te mais a ti, do que a ela. quanto ao E ainda esta´na incógnita da mudança de casa ou do escritório transformado em quarto.
Vejo neste post um prenÚncio do futuro que espera...
Tá muito fixe. Agora é um berço, em breve será uma casa... Anda uma pessoa a criar uma miúda...
Tão bonito! Todos os dias são diferentes quando se tem uma Ginga né?
Beijinhos
"as fêmeas a alimentarem e mimarem as suas crias mas a ensinarem-lhes também a serem independentes e a se desenvencilharem no mundo sozinhos. "
Gostei, tem de ser esse o nosso lema, apesar de DOER tanto, como tu dizes. Força, Bli, a malta 'tá contigo!
Bjs,
D.( ou outra a mãe armada em forte que caga imensas postas de pescada sobre o que se deve fazer, mas na hora da verdade é o que se vê!!! )
Corajosa! Ainda não sei como vou resolver Essa parte...
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