terça-feira, maio 16, 2006
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5 Comentários:
Eu já li 3 livros do Brown, inclusive este, e acho que é uma espécie de escritor de histórias de aventuras onde a receita utilizada é sempre mais ou menos a mesma: há um homicídio e é preciso salvar o mundo rapidamente de algo maléfico. No fundo o Dan Bronw é um entertainer e o livro vale a pena ler por causa disso: entretém. Acho que deram sem dúvida demasiada importância a uma história de ficção como é o facto do Codigo Da Vinci, principalmente a Igreja Católica, que devido à sua revolta para com a história do livro, acabou por fazer uma campanha publicitária que tornou o autor multimilionário. Parvo é aquele que acredita na veracidade da história. O Dan Brown escreve livros giros para ler na praia ou na esplanda... livros de férias, daqueles que lemos quando não nos apetece puxar muito pela ervilhita. Mas Blimunda, não tenhas mau feitio, porque até vale a pena... é uma espécie de Indiana Jones... apenas isso. É giro.
Eu por mim gostava de ver o filme dos assobios ao filme para me rir um bocado. Já disse que tinha curiosidade em ler o livro, mas para falar verdade há para aí tanto livro bom a dar sopa que acho que não vou perder tempo com merdas dessas. Como diz o meu Z "é de desconfiar de um livro que foi livro por não sei quantos milhões de pessoas!"
Eu li o livro...e não me sinto envergonhado por isso!
Talvez até veja o filme...ainda não sei..
Tenho achado piada ao fenómeno que se gerou em torno disto! Ultimamente parece que é um pouco "politicamente incorrecto" dizer-se que se leu o "Código DaVinci"
Quando li o livro ainda não era muito falado, pelo que não me senti empurrado pelo mercado para fazê-lo. O certo é que o devorei num fim-de-semana...juntava uma trama policial fraquita mas razoavelmente bem construida, aliada a um argumento interessante, de base histórica e envolvendo enigmas, sociedades secretas e arte...achei cativante.
Obviamente não é uma obra-prima da literatura, mas quantos dos livros que lemos o são verdadeiramente?
Acho que no mínimo este livro tem o mérito de:
1 - por os portugueses a ler
2 - por os portugueses a ler sobre história e arte
3 - lançar o debate e reflexão pelo cidadão comum acerca de um tema técnico, até aqui explorado apenas nos meios artísticos e académicos
4 - Questionar de forma inteligente alguma da ortodoxia e dogmas da igreja católica
Achei piada a uma entrevista ao Francisco de Assis em que relativamente ao livro dizia: "Não li e até me recuso a ler. Não é pseudo-elitismo, entenda-se. A vulgarização da literatura leva à completa destruição do que há de mais extraordinário na obra literária. Não gosto desses livros, não gosto sequer de ver as livrarias invadidas por essas obras e ter que andar lá horas para encontrar um grande autor ou um livro de génio."
Só faltava dizer que não gosta de pessoas comuns...de gentalha inculta e asquerosa que não lê Rainer Maria Rilke ou Jean-Paul Sartre...
Sem querer estar aqui a defender a obra, que não considerei especialmente marcante nem particularmente enquadrada nos meus gostos literários, acho que continuarei sempre a recorrer a fontes primárias para formar a munha opinião sobre qualquer assunto.
eu li o livro e deu para entreter...com a falta de tempo que ha hoje em dia, ja poder dizer que li um livro, é uma pequena proeza...
Eu li o livro estava ele acabadinho de sair para os escaparates das livraria, isto significa que li porque achei a história gira, não fui pressionada por ninguém.
Ao fim do 1º capítulo vi logo que nunca mais iria ler nada deste autor, aquele chorrilho de incongruencias cheirou-me logo a fast-food-book para americano comprar.
Não foram apenas os americanos que compraram ou leram, foram muitos milhões mais.
Estávamos, com jeitinho, a assistir a mais um embuste da história, ou uma outra forma de contar peseudo-factos, e quedei-me a pensar que se este livro tivesse saído antes da Bíblia (adaptado à altura claro), outro galo cantaria, o que seria muito interessante.
Passaríamos a ter uma história universal marcadamente matriarcal e não patriarcal, como é a tendencia ainda nos tempos modernos.
Ok, ok, já estou numa de universos alternativos e feministas, eu sei...
Porém, como o veneno se bebe até há última gota, além de ter comido o livro fui mastigar o filme... acontece aos melhores levarem dois barretes seguidos a propósito do mesmo assunto.
Sem dúvida as únicas 2 vantagens desta loucura global foram: 1º suscitar a curiosidade das pessoas alargando o seu leque de interesses, e 2º ver a máquina da igreja católica e seus derivados tremer pelas bases... pois, seria lixado agora perder um emprego de 2 mil anos, e ainda falam que já não há carreiristas!
Assistimos a uma luta cerrada que mais parecia a do coyote e o bip-bip, um acaba por ser mais esperto que o outro ou porque sabe mais e é mais malandro, ou porque antecipa as jogadas do adversário.
No final ficaram todos felizes: o autor, milionário, a igreja reforçada nos seus dogmas, porque dogmas não se discutem, as livrarias satisfeitas, porque pela primeira vez pareciam o supermercado mini-preço, e nós todos, cidadãos comuns, porque mais uma vez provámos que papamos todos os grupos que nos queiram impingir.
Gosto sempre de uma história que acaba bem, mesmo quando a mocinha acaba por casar com o cavalo.
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