quinta-feira, janeiro 25, 2007

Sem tempo para escrever

E se repente a vida dá uma volta de 180º? Se é para melhor óptimo. Não estou nada arrependida de ter decidido mudar de vida mas também tenho a dizer que me está a sair do pêlo! Gerir recursos humanos, escolher programas, entrar em temáticas desconhecidas até à data, reuniões, reuniões, reuniões.Tentar ter tempo para estar com a Ginga. Sei que entretanto passaram outras coisas no mundo. Ouvi na TSF que morreu o Ryszard Kapuscinski, o jornalista polaco que correu mundo e escreveu como poucos.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

New Job!

Primeiro dia de um novo trabalho. Comecei às 9 da manhã e cheguei a casa depois da meia noite. Ainda falam dos funcionários públicos. Mas também se consegue medir a qualidade de vida por pequenas coisas como ir almoçar e jantar a casa e ainda ter tempo para ir ver à Ginga à hora de almoço.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Objectos vaso-dilatadores

Existem coisas que nós gostamos quando falamos de objectos artísticos e depois existem aquelas outras que nos emocionam. Nos fazem sonhar, abanar o rabito, nos inspiram, nos fazem rir à gargalhadas ou nos levam às lágrimas. Outras vezes levam-nos a pensar: "É mesmo isto!". São os objectos vaso-dilatadores. Parece que o oxigénio corre mais facilmente nas nossas veias ao ponto de nos arejarem também o cérebro. Enfim, balelas. Todo este blá blá blá para dizer o quanto gostei de ver ontem à noite o documentário realizado pela Red Bull Academy chamado "Lusofonia, a (R)evolução". Toda a crença que eu tenho há uns anos de que o mais interessante que se passa na lusofonia é a sua música se vê concretizado neste doc.. Um dos caminhos de afirmação dos nossos músicos tem de passar por aqui. Repito, Um dos caminhos e não O caminho porque isso também seria redutor. Aquilo que nos distingue é precisamente o factor cultural de, para o mal e para o bem, estarmos ligados pela questão da língua comum. E parece que anda tudo cego sem perceber também o poder económico da coisa. É só a quinta língua mais falada no mundo e somos só 220 milhões de pessoas... Mesmo que mais de metade (o que é chocante) viva numa pobreza extrema temos de acreditar que são potencialmentee consumidores de cultura em todas as suas formas, incluindo as baratas, que existem.
E pronto. Tinha de dizer isto. Se quiserem espreitar mais sobre o projecto podem ir a http://www.myspace.com/lusofoniaarevolucao. Tenho também a dizer que o mesmo será apresentado no dia 7 na Margem Sul. Para descobrir onde cliquem aqui.

terça-feira, janeiro 09, 2007

...e o primeiro filme!

"Breakfast on Pluto" de Neil Jordan, realizador de Jogo de Lágrimas, Entrevista com o Vampiro, Michael Collins e The end of the affair. Já há bastante tempo que não via nada dele e gostei desta história de um travesti que se farta de levar com todos os problemas sociais e políticos da velha Irlanda e parte para Londres à procura da mãe. Mas, o que me ficou foi mesmo a interpretação de um tal de Cillian Murphy do qual ainda não tinha fixado nada no écran, só vinha acompanhando o que dele diziam na imprensa, que pelos visto tinha razão em todos os elogios que lhe tecia. Continuo sem ver cinema mas consigo ainda ver filmes neste princípio de 2007.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

O 1º livro do ano!

Continuando na saga da literatura de viagens, um muito improvável livro de um dos músicos dos Madre"bocejo"deus. Carlos Maria Trindade surpreendeu-me pela positiva com os seus "Escritos de viagem". É interessante para quem gosta deste género. Para além disso tem uma curiosidade, é na minha opinião um dos livros mais bonitos que eu li nos últimos tempos com ilustrações que um tal de Luís Lázaro que eu desconhecia. Impressões de Tóquio, São Paulo, Bruxelas, Macau, Espanha, etc. Pode soar um pouco (bastante!) pedante mas é interessante a postura do tipo que diz que as pessoas se dividem em quem viaja e em quem vê televisão. É uma postura que me parece interessante... mas somente para nós que vivemos na sociedade dita ocidental. Ou outros viajam só para fugir e televisão nem vê-la.

terça-feira, janeiro 02, 2007

New Year Eve in Rosmaninhal!





Podia ter sido uma Passagem de Ano fenomenal não fosse a Ginga ter tido otites e amigdalite. Não me lembro bem da meia noite. Deve ter sido algures entre ver a febre pela 54ª vez e a 67ª... De resto foi fantástico. A companhia era muito, muito boa. O Rosmaninhal é tão atrás do sol posto que é fácil estar-se quatros dias sem rede no telemóvel, o que pode ser realmente libertador. Sessão de guitarrada pelos artistas do costume que não deixam ninguém insatisfeita. Conversas até às tantas. Mais uma incursão na Beira Baixa, desta vez o mais raiana possível. Onde pelos vistos também se ouviu "Olha a laranjinha que caiu caiu...".