sexta-feira, julho 06, 2007
domingo, abril 01, 2007
Masters Musicians of Jojouka
Foi ontem no CCB e foi muito bom. Por vezes sentia a falta das vozes, mas isso é um problema mesmo meu. Transe total. Como dizia o meu vizinho do lado, aquilo ainda deve ser mais giro ao ar livre, sem amplificação e com iluminação de velas.
Continuo a achar que Marrocos é um grande país. Estes artistas são um sinal disso e não foi em vão que os cromos do costume tenham flashado tanto com eles. Numa próxima viagem a Marrocos está prometido um desvio a Jojouka.
terça-feira, março 13, 2007
House
O trabalho continua a apertar e a qualidade de vida mede-se por conseguir ter horas para passar com aqueles que escolho, por não saltar nenhuma refeição e por dormir um número de horas razoável. Parece simples. Por vezes é difícil. De qualquer forma, ao final da noite a TV oferece-me um prazer que há muito tempo não sentia: prender-me à caixa por uma série de tv. Lembro-me tão bem do Dempsey e Makepeace, dos Sete palmos de terra e das Maravilhosas cidades do ouro. Não foram muitas mais. E até o Sexo e a Cidade só apanhei a coisa em DVD. Agora existe o House! Pronto. Estou fã do médico chanfrado e torcido. Mas também depois do pediatra da Catarina ser como é, não é de estranhar que o House me pareça o máximo!
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Sem tempo para escrever
E se repente a vida dá uma volta de 180º? Se é para melhor óptimo. Não estou nada arrependida de ter decidido mudar de vida mas também tenho a dizer que me está a sair do pêlo! Gerir recursos humanos, escolher programas, entrar em temáticas desconhecidas até à data, reuniões, reuniões, reuniões.Tentar ter tempo para estar com a Ginga. Sei que entretanto passaram outras coisas no mundo. Ouvi na TSF que morreu o Ryszard Kapuscinski, o jornalista polaco que correu mundo e escreveu como poucos.
quarta-feira, janeiro 17, 2007
New Job!
Primeiro dia de um novo trabalho. Comecei às 9 da manhã e cheguei a casa depois da meia noite. Ainda falam dos funcionários públicos. Mas também se consegue medir a qualidade de vida por pequenas coisas como ir almoçar e jantar a casa e ainda ter tempo para ir ver à Ginga à hora de almoço.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Objectos vaso-dilatadores
Existem coisas que nós gostamos quando falamos de objectos artísticos e depois existem aquelas outras que nos emocionam. Nos fazem sonhar, abanar o rabito, nos inspiram, nos fazem rir à gargalhadas ou nos levam às lágrimas. Outras vezes levam-nos a pensar: "É mesmo isto!". São os objectos vaso-dilatadores. Parece que o oxigénio corre mais facilmente nas nossas veias ao ponto de nos arejarem também o cérebro. Enfim, balelas. Todo este blá blá blá para dizer o quanto gostei de ver ontem à noite o documentário realizado pela Red Bull Academy chamado "Lusofonia, a (R)evolução". Toda a crença que eu tenho há uns anos de que o mais interessante que se passa na lusofonia é a sua música se vê concretizado neste doc.. Um dos caminhos de afirmação dos nossos músicos tem de passar por aqui. Repito, Um dos caminhos e não O caminho porque isso também seria redutor. Aquilo que nos distingue é precisamente o factor cultural de, para o mal e para o bem, estarmos ligados pela questão da língua comum. E parece que anda tudo cego sem perceber também o poder económico da coisa. É só a quinta língua mais falada no mundo e somos só 220 milhões de pessoas... Mesmo que mais de metade (o que é chocante) viva numa pobreza extrema temos de acreditar que são potencialmentee consumidores de cultura em todas as suas formas, incluindo as baratas, que existem.E pronto. Tinha de dizer isto. Se quiserem espreitar mais sobre o projecto podem ir a http://www.myspace.com/lusofoniaarevolucao. Tenho também a dizer que o mesmo será apresentado no dia 7 na Margem Sul. Para descobrir onde cliquem aqui.
terça-feira, janeiro 09, 2007
...e o primeiro filme!
"Breakfast on Pluto" de Neil Jordan, realizador de Jogo de Lágrimas, Entrevista com o Vampiro, Michael Collins e The end of the affair. Já há bastante tempo que não via nada dele e gostei desta história de um travesti que se farta de levar com todos os problemas sociais e políticos da velha Irlanda e parte para Londres à procura da mãe. Mas, o que me ficou foi mesmo a interpretação de um tal de Cillian Murphy do qual ainda não tinha fixado nada no écran, só vinha acompanhando o que dele diziam na imprensa, que pelos visto tinha razão em todos os elogios que lhe tecia. Continuo sem ver cinema mas consigo ainda ver filmes neste princípio de 2007.