sábado, agosto 27, 2005
terça-feira, agosto 23, 2005
A primeira aula de Preparação para o Nascimento
quarta-feira, agosto 17, 2005
Pequenos Prazeres da Vida II: o disco da Feist
Os primos
Só nesta pequena lista estão 25 indivíduos com quem tenho uma ligação de sangue, ou seja, todos eles são meus primos, em primeiro, segundo, terceiro, quarto grau. Não pensem que esta é uma questão de pouca importância na minha vida. Até os meus pais são primos em terceiro ou quarto grau e até as minhas avós eram madrinha e afilhada…
Há aqui uma certa entropia.
Já chegámos até ao ponto de eu agora ser madrinha de uma prima! É o cúmulo. E nem se pode dizer que eu seja uma pessoa muuuuuuito ligada à família. Com metade destes primos já não falo há muitos anos mas posso contar duas ou três coisas sobre cada um deles. Até me acontece marcar uma churrascada com uma dessas primas que até tem a minha idade e a coisa correr bem e encontrarmos coisas em comum! Mas, também tenho muito medo de ter de passar um par de horas com outros e não ter nada para dizer. Um outro modelo de relacionamento é o internético. Uma das minhas primas mais chegadas, com quem não estou há 10 anos, é um dos meus contactos no Messenger, com quem agora falo todos os dias, praticamente. Depois existem os primos com a idade dos meus pais. Muitos deles são Testemunhas de Jeová, um deles até foi para os EUA por causa disso ou algo parecido e também tenho uma prima com mais de cinquenta anos que consegue ser a mais camarada e progressista e, simultaneamente, a mais católica de todas, capaz de todos os sacríficios pelos outros e a mais divertida. Outras mais novas do que eu venho a reencontrá-las no pátio da faculdade e a estudar o mesmo que eu.
Já andei à dentada com alguns deles, já me irritei com outros, brinquei muitos verões e férias seguidas com uns e para outros não sou mais do que a Adelina Pequena. Perante alguns desenvolvi um certo sentimento de protecção, principalmente em relação aos mais novos que eu, talvez fruto de ter sido a filha e a neta mais velha.
As relações de sangue são coisas muito estranhas e que se entranham.
sexta-feira, agosto 12, 2005
Criopreservação ou não?
quarta-feira, agosto 10, 2005
As migas do Melindense

Apresento aqui em cima as migas do restaurante Melindense que como o nome já indicia fica em Melides. Que grande repasto! Descobri este restaurante só no ano passado por intermédio de habitués deste espaço e das suas iguarias. Entrei lá muito desconfiada. A coisa não me parecia lá muito limpinha e a "decoração" resume-se à colagem à la gárdere (tipo cuspo...) de fotografias de gajos e gajas de edições de TV Guias e coisas assim entre 1984 e 1987. Cheguei a essa conclusão pelos penteados... O dono é um quarentão, que segundo a R. faz lembrar o Manuel João Vieira e que nos impõe aquilo que vamos comer. Eu que até tenho um espírito de contradição bastante apurado deixo-me levar sempre pelo que este senhor diz. Desta vez deixei-me levar pelas migas!
E o que eu gosto destas migas! Para já porque as migas alentejanas dali são iguais às açordas beirãs que a minha mãe me faz há 32 anos. E depois têm carne e conseguem que eu goste dela, o que cada vez é mais raro. Tudo isto dentro de um pão alentejano que serve de prato! Muito bom! Aconselho vivamente. Para terminar o dono do restaurante em cada repasto decidi presentear-nos sempre com uma bocado de bolo para o lanche ou um piri piri caseiro. Não é lindo!? Não me venham dizer que não há qualidade de vida....
terça-feira, agosto 09, 2005
Férias de praia

Pela primeira vez passei uma semana de férias de praia! E gostei! E foram em Agosto! E no Algarve! Felizmente foi em Tavira, que pelo que sei é bem melhor do que em Albufeira ou Quarteira....
Foi mesmo a primeira vez. Até agora ou ía 2 ou 3 dias passar férias a um sítio que por acaso tinha praia ou ía para o campo ou para uma cidade ou para um destino diarreia. Como estou grávida, tive de gastar dinheiro com o Mandela que engoliu um calhau, é Agosto e tudo fica mais caro, um dos carros lá de casa deu o berro e a minha pança já viajou bastante de avião este ano, decidimos passar uma semana na praia. Devo dizer que tenciono repetir!
Para já não pagámos alojamento! ;) O que é muito bom... Fica aqui um tímido agradecimento aos donos da casa... Depois conseguimos passar horas inteiras na praia sem levar com o cheiro de feijoada do vizinho do lado e podíamos abrir os braços sem tocar na toalha alheia. Comemos muito bem também: peixinho grelhado comprado na praça, carne de porco preto deliciosa acompanhado de batatas fritas de verdade na serra algarvia, um chili preparado pelo muito lá de casa, umas chuletas num saltinho a Espanha, isto para não falar, na parte da bolas de berlim e nos gelados. Só não embarquei na moda das águas com gáz com sabores porque dizem que faz mal à criança...E, também não havia Vidago de Amêndoa ou de Alfarroba...
E, como toda a gente vai para o Algarve em Agosto ainda tive a sorte de estar acompanhada por amigalhaços que me fizeram rir desenfreadamente com os seus disparates. Até participei uma apanha da conquilha ao final do dia o que para uma descendente de ratinhos é obra!
Como ícones do Verão ficam 3 imagens do Companheiro, das quais existem provas fotográficas: uns óculos marca Dimitris, uma t-shirt com a inscrição vagitarian e uma toalha de praia linda de comer com um tigre. Muito bom!
Pequenos prazeres da vida I: Bola de Berlim!

Apesar das recomendações de consumir manteiga Becel, leite e queijo magro e iogurtes light não consegui resistir às Bolas de Berlim da praia da Manta Rota! Seria um pecado resistir a estas tentações redondinhas e apetitosas que me levam a viajar no tempo para aí uns 20 e tal anos. Foi nessa altura que, acompanhando algum progresso do próprio país, deixámos todos de variar no menú de leite Ucal comprado as 7 da manhã (com chuva ou com sol) na carrinha que fazia a distribuição e o papo seco com queijo. Apesar de alguma austeridade alimentícia bastante saudável em relação aos dias de hoje lembro-me de me babar de vez em quando com os chocolates Regina, os mil folhas e ... as Bolas de Berlim. Nunca pensei chegar aos 30 e continuar a fazer a figura tolinha de começar a arfar como o Mandela quando começava a ouvir lá ao longe o homem a gritar: “Olha a Bolinha!”!
A semana passada de férias na praia em Tavira ficará para sempre guardada na memórias das minhas papilas gustativas. As conquilhas também. Mas isso é outra história.