É um trabalho duro. É preciso ter paciência. Toneladas de paciência. É preciso pensar muitas vezes durante o dia que mais vale isso do que passar fome, estar doente, estar no desemprego, ter ordenados em atraso, dor de corno, etc. Mas não é fácil. Termos a ideia de que poderíamos estar a fazer muito mais não é agradável. Mas sermos olhados de lado por ter algum voluntarismo também não. Portanto urge pensar em soluções para manter a sanidade mental num limite aceitável... até que a situação melhore.
Regra nº 1 - Nunca utilizar a palavra Culpa em relação ao próprio. Como não estamos numa onda de auto-gestão não somos nós que nos devemos sentir culpados. Afinal de contas existe alguém que está a receber um salário de chefe para nos gerir a nós.
Regra nº 2 - Manter o olho aberto. Estar a par de tudo o que se passa à nossa volta (ler o Boletim do Trabalhador, os jornais diários, alguma imprensa internacional, a Agenda Cultural). Assim não nos poderão acusar de estarmos a leste, de sermos alienados.
Regra nº 3 - Apostar na nossa formação com profissionais e indíviduos. Sentir sempre que estamos a progredir, a melhorar.
Regra nº 4 - Aproveitar o tempo que estamos ao computador para ouvir música ambiente boa, tipo trazer CDs ou ouvir uma boa rádio. A boa onda mantém-se. Yô...
Regra nº 5 - Ter um blog e actualizá-lo convenientemente. O blog obriga-nos a escrever e a pensar naquilo que escrevemos, à partida, logo, ginasticamos os neurónios e sentimos que temos uma vida e uma história para contar. É possível escrever boas histórias sobre transportes públicos, cromos no supermercado, comida e bebida, relações, cães e gatos.
Regra nº 6 - Ter internet no trabalho potencia também as nossas relações interpessoais através de e-mails, messenger, etc. Estamos ligados ao mundo.
Regra nº 7 - Manter sempre a disposição de voltar a estar motivada para o trabalho!
Aceitam-se novas regras!