terça-feira, novembro 30, 2004
sexta-feira, novembro 26, 2004
A noite do oráculo - Paul Auster

Já não lia um livro do Paul Auster há oito anos. Não consigo explicar muito bem porquê a razão deste afastamento. Gostei muito de tudo o que li dele na primeira metade da década de noventa. Há uns dias o "Companheiro" (depois de algumas dicas mais ou menos discretas) decidiu agradar à sua dama com a oferta do último livro do autor, "A noite do oráculo". Só li ainda umas 30 páginas mas posso já dizer que foi muito bom voltar a fazer uma viagem de barco balançada pela leitura de um livro do Paul Auster. É um autor norte americano que nos recorda que afinal ainda vale a pena estar atenta àquele país de palhaços.
quinta-feira, novembro 25, 2004
quarta-feira, novembro 24, 2004
Corto Maltese

Aproveitando a dica que me deram do Tintin...
Eu sou muito básica em muitas coisas. Mas existem aquelas em que eu sou mesmo muuuiiiiito básica. A banda desenhada, por exemplo, é um universo no qual eu faço permanentemente figura de ursa.
Em miúda era tão parvinha que achava infantilóide ler livros aos quadradinhos e achava o máximo os nomes muito esquisitos que saiam nos Lusíadas e entretinha-me a fazer listagens com as explicações que vinham em dicionários. Coitadita... E agora tento recuperar o tempo perdido mas agora não tenho assim tanto tempo como isso. A vida é muito estúpida às vezes.
Mas, a moda dos fascículos pegou e ainda bem. O camarada Público é mesmo bacano e fez-me colecionar 100 livros todos muito bons mas que ocupam muuuuiiito espaço e agora decidiu editar o Corto Maltese. Nessa altura pensei logo: "É agora!" Nunca mais vou passar por ignorante ao não perceber qual é o stress de não conseguir comprar a edição especial da Geo dedicada ao Corto... E, como a malta embarcou na novidade da Sábado, ainda apanhei uns números do Garfield, mas em relação a este eu estava muito mais familiarizada pois tive durante anos uma camisola de dormir que dizia "I hate mondays", o que provocou logo um grande processo de identificação entre mim e o gato.
E... pois. Não tenho muito mais a dizer sobre isto. O que é que eu sei mais? Sei quem é o Lucky Luke porque tinha um primo que adorava aquilo e eu pasmava por ele gostar tanto daquilo. Apanhei uns quantos livritos da Mónica em 19 e 7 e tal. E... pois. Sei que até existem Bds eróticas, o que deve ser uma coisa muito à frente...
Li dois álbuns do Ásterix. E, acho que ficou por aqui a minha aventura em BD.
Imagino que quem ler este post ficará chocadíssmo com esta minha ignorância. Fiquem à vontade para berrarem comigo e me enumerarem todos os álbuns que acharem imperdíveis. Prometo que farei uma listagem e que algum dia me dedicarei à elaboração de uma biblioteca dedicada ao melhor que foi feito em BD! Ao fim ao cabo é tão importante isso como a "História do Partido Comunista da Albânia" em 4 volumes, a colecção completa dos poemas seleccionados do Mao, etc etc.
Começar com o Corto Maltese acho que é um bom começo, não é?
Índia - Está quase...

segunda-feira, novembro 22, 2004
A profissão mais bonita do mundo
Para mim a profissão mais bonita do mundo é a de cantora. Existe simplesmente porque sim. Porque apetece a alguém cantar e porque apetece a outros ouvir. Talvez fosse melhor escrever “cantor” mas gostos não se discutem e eu gosto mesmo é de escutar ao vivo as divas. Sim, porque todas as cantoras quando são boas e mesmo que sejam feínhas ganham um certo estatuto de divindade. Conseguem criar à sua volta em cima do palco uma certa aura.
Voltei a ter essa sensação com o concerto a que assisti de Maria Rita. Ela é novinha, muito muito simpática e bem disposta. E tem uma voz do outro mundo! É muito bom ficar à espera de novos discos dela. Só espero que o gosto dela em termos de repertório seja parecido ao meu para que eu continue a ouvir com muito gosto a voz dela.
quinta-feira, novembro 18, 2004
Orgulho e preconceito

Ao contrário daquilo que pode transpirar deste blog, até ando a trabalhar bastante. Tanto que quando chego à noite só me apetece que me contem histórias bem contadas, com finais felizes, gajos com carisma e gajas com personalidade e paisagens fixes como cená¡rio. Estou então a rever em DVD a série da BBC "Orgulho e Preconceito" baseada no livro da Jane Austen. Aquilo dá uma ideia um bocado triste das mulheres mas correspondia à verdade. O caminho da felicidade passava sempre por se arranjar um bom casamento. E a gaja da história tem muita sorte porque a ela lhe calha o Mr. Darcy! Para o comum dos mortais isto não quer dizer nada mas para quem seguiu a série em 1996 (creio) ou tem lido os livros da Bridget Jones sabe ao que eu me refiro...
Os homens que lerem este post vão ficar à nora. As mulheres acho que me vão compreender.
Mesa francesa
A minha rádio
quarta-feira, novembro 17, 2004
Fumar ou não fumar
terça-feira, novembro 16, 2004
Quem nasce suburbano nunca chega a socialite...
segunda-feira, novembro 15, 2004
Só faltam 3 dias!

Está quase a chegar mais um filme da Bridget Jones. E, apesar de eu já estar numa postura um pouco mais zen (!) do que ela, continuo a rir-me só de imaginar as desventuras desta chanfrada e a reconhecer-me em não sei quantas situações.
Qual é a mulher que não se propõe no 1º dia do ano deixar de fumar, deixar de beber, arranjar um emprego de jeito, não fazer figuras estúpidas com homens, emagracer, ir para o ginásio...?
sexta-feira, novembro 12, 2004
Moleskine

Eu também já¡ tenho o meu Moleskine. É certo que não vou encher as suas páginas de bonecada ao nível de um Van Gogh ou de histórias ao nível de um Chatwin, um Hemingway ou um Sepúlveda. Mas estou muito contente por ter um caderninho para escrever toda as minhas aventuras e desventuras (espero que não muitas) da viagem para a qual me estou a preparar.
quinta-feira, novembro 11, 2004
A modernice gastronómica de Lisboa e arredores
quarta-feira, novembro 10, 2004
Preparativos da viagem
sábado, novembro 06, 2004
+ comidinha: Psi
quarta-feira, novembro 03, 2004
O Gourmet do Corte Inglês ou porque é que eu me recuso a falar das eleições americanas
terça-feira, novembro 02, 2004
Bruce Chatwin - biografia

Não sei se é um sinal da idade mas cada vez gosto mais de biografias e auto-biografias. Antes não ligava nada. Agora devoro-as. Chego até ao ponto de adorar ler biografias de escritores de quem nunca li um único livro. O que não deve ser nada abonatório para a minha pessoa. Foi o que aconteceu com Bruce Chatwin. Andei durante anos a ler notas, comentários, elogios à obra deste tipo sem nunca me decidir a ler nenhuma obra sua. E, de vez em quando, lá apanhava mais um caramelo a falar da magnificiência deste ser. Tudo mudou quando se apresentou à minha frente esta biografia do animal escrita por um tal de Nicolas Shakespeare. Sim porque esse Bruce foi um verdadeiro animal. Comia tudo o que lhe aparecia à frente: gajos e gajas, kms e kms. Foi um viajante infatigá¡vel e deve ter escrito alguns excelentes livros de viagens ((Patagónia, Austrália, Benin). Viveu sempre com um estilo muito british mas morreu de uma doença nada discreta: sida. Devorei o livro, houve pontos em que odiei o senhor, noutros admirei-lhe a coragem, chocou-me um certo tipo de comportamento burguesinho pequenino e mimado. Teve uma vida ímpar. E, é bom pensar que ainda tenho todos os seus livros para ler.